Texto antigo publicado originalmente aqui e republicado a pedido da Ana.
Faz tempo que não escrevo aqui. Assuntos para escrever não faltaram. Estive fora durante 25 dias viajando ‘pelas’ Europa. Realizei um sonho da minha vida. Foram muitas aventuras, você nem imagina. Depois disso, voltar a ritmo é uma tarefa que merece concentração e empenho, assim, o blog foi ficando sempre pra depois.
Faz duas semanas que voltei e posso dizer que senti muita saudade. Apesar da felicidade de conhecer lugares que a gente ouve falar ou vê em cenas famosas de filme, estava morreeeendo de saudade. É bom dormir na própria cama, não ser surpreendida por um café da manhã insosso ou ter que dormir e acordar em um quarto com pessoas estranhas.
Das coisas que aprendi, é que consigo tolerar muitas coisas e que amizade é amizade mesmo quando a gente está de mau humor ou desanimada da vida. Às minhas fiéis companhias de viagem, Ana e Dai, só tenho a agradecer pelo carinho e compreensão. Se você quiser ler o texto lindo que a @workaholicarol escreveu sobre Paris, é só clicar aqui.
Bom, o lugar que eu mais amei foi Paris – pelas mesmas razões que a Ana escreveu no post. Tudo lindo. Ô povo que sabe se vestir, hein? E as japonesas que a gente encontra em Paris são as mais lindas! E os japoneses e franceses os mais estilosos. hahaha
Saindo de Paris, com um RER, fomos pra Versalhes, onde visitamos o Château de Versailles, onde viveu o Rei Luis XIV, o Rei Sol, e… tchararam… a Maria Antonieta. Foi lá que a Sofia Coppola fez as gravações do filme. Realmente, é tudo muito parecido com o cenário do longa. Foi bem emocionante. Quem já leu meu blog está careca de saber que eu adoro a Sofia Coppola e, principalmente, o Maria Antonieta.
O lugar é imenso, cheio de jardins. Além do Palácio – que é lindo, todo com detalhes em dourado – onde tem os cômodos do rei e da rainha -, comprando o passaporte de um dia (18 euros) dá para entrar no Grand Trianon, e no Domaine de Marie-Antoinette. Este último é a região da casa de campo onde a rainha se refugiava da vida na corte.
Nós compramos o passe integral e ainda recebemos um audio-guia para usar dentro do Palácio – o que foi muito útil. Só que o lugar é imenso e, como eu estava com o pé machucado, não podia andar grandes distâncias. Pagamos mais 5 euros para ir em um trenzinho. Mesmo assim, não fomos em um dos locais mais lindos que é o Le Hameau, pois a parada do trem era no Petit Trianon (que aparece no filme! igualzinho!) e tinha que se ‘embrenhar’ nos jardins pra chegar até lá. Mesmo assim, valeu muito a pena.
Os jardins são lindos e bem conservados, assim como os cômodos e os móveis. Além disso, alguns dos principais episódios da história da França aconteceram ali, como quando o Luis XVI (bisneto de Luis XIV) e Maria Antonieta foram presos e condenados à guilhotina durante a Revolução Francesa.
Se a rainha era ou não fútil e traidora, como foi acusada pelos franceses, se Sofia Coppola foi infiel à história e, por isso, seu filme não foi bem aceito na França, não vou discutir nesse post. O fato é que sai de lá com uma mini Maria Antonieta e quase comprei uma coroa. hahaha Ah! Como o lugar é a cara da riqueza, você pode gastar uns euros com os famosos macarons Ladurée. Tem uma lojinha dentro do Grand Palais. Eu não comprei – eu não sou ryca.
UPDATE: Achei um vídeo da Sofia Coppola falando como foi gravar no Château de Versailles. É só clicar aqui.
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