sábado, 28 de maio de 2011

Barcelona: nem me pergunte

E daí que faz tempo que esse blog está parado. Mas me deu vontade de escrever alguma coisa sobre Barcelona. No twitter só se fala de outra coisa. Passou jogo do *Barça* na tv. Eu não vi, mas os comentários reacenderam a minha decepção com aquela cidade, na qual Scarlet Joahnsson teve um caso tórrido com Javier Bardem - e ele se tornou um galã - e Penélope Cruz.

Barcelona não é aquela que Vicky e Cristina encontraram, não. Se bem que, lembrando agora, elas passaram poucos dias lá e logo pegaram o aviãzinho do Javier pra outro lugar. Foi quando aconteceu o caso todo. Woody Allen foi esperto. (Eu e a @dai_costa temos quase certeza de ter visto Javier em um restaurante na praia, mas não tivemos coragem de falar com ele. Quem sabe, teríamos fugido de lá também).

Chega de enrolação. Vou adiantar que as minhas impressões sobre Barcelona podem ter sido prejudicas pelo fato de o meu estresse estar no auge quando estive lá. Mas vou escrever mesmo assim.

Logo no primeiro dia, a confusão do metrô. Basicamente, no mundo todo é o meio de transporte mais rápido e eficiente. Não em Barcelona. Os corredores são looongos pra chegar até algumas das plataformas - deixo registrado que eu estava sofrendo horrores com um pé quebrado. Parece que quando rolou as Olimpíadas eles improvisaram e deram um "jeitinho" em tudo.

Tudo é festa. Adolescentes amam o festerê da cidade. Eu que sou praticamente uma senhora me irritei um pouco com isso. Quando saíamos pra passear na cidade, todo mundo dormia. E quando a gente voltava, galera já estava se arrumando pra sair.

Engraçado que Barcelona tem uns lugares lindos, como o Parc Guell e a Sagrada Família - aliás, o que seria da cidade sem Gaudí, hein?. Mas o resto todo estraga. A cidade é suja, as pessoas são mal-educadas e muitos querem ganhar vantagem sobre os turistas. Talvez a gente tenha passado dias demais. Passamos quase uma semana - três dias bastam.

Tive que ir no hospital lá. Vocês não têm ideia do quanto é difícil entender o catalão. Sofri bullying na emergência. Na verdade, foi o que chamam de xenofobia mesmo.

Só consegui passear um dia na cidade. Passei o resto do tempo no hostel sujo, com o pé apoiado em uma mesa. Mas o pouco que vi foi suficiente pra não ter vontade de colocar meus pés lá de novo - sem piadinhas.

Só valeu a pena mesmo por ter visto de perto as obras de Gaudí que são realmente impressionantes. E foi lá que comi a melhor comida, com um preço e atendimento ótimos, de toda a viagem - em um restaurante catalão perto da Sagrada Família (infelizmente não lembro o nome, mas ficava em um calçadão à direita nos fundos da igreja. Tenho quase certeza de que se chama Alkimia).

Todo mundo diz: Barcelona é cidade de artista. Deve ser mesmo. Eu que sou jornalista não consegui enxergar muito de bom, não. Talvez eu não tenha um olhar tão artístico assim.

Sagrada Família - imperdível


Parc Guell - lindo mesmo

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